quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

16.º - Neuquén a Junin (1.050km)

Onde Estamos...


















Visão Piloto

Hoje voltamos ao forno argentino. As temperaturas na casa de um dígito, tanto reclamadas na região do estreito de magalhães, voltaram a casa dos 40 graus. Parece que ficamos o dia todo dentro de um forno elétrico.

Nosso percurso do dia foi bastante intenso. Fizemos 1050 km em uma tocada com poucas paradas. Foi um verdadeiro exercício de paciência e perseverança para vencer a distância e o calor.

E o pneu da moto, cada dia mais quadrado. Em tese, deve ser trocado após 10 mil km, kilometragem que já ficou pra trás faz tempo.

Queríamos chegar o mais perto possível da fronteira com o Brasil, mas sabíamos que não daria para ser tão próximo. Para evitar cidades grandes, com trânsito e rodovias congestionadas, decidimos parar na pequena estância climática de Junin. 

A cidade é utilizada pelos argentinos de terceira idade de Buenos Aires, que se reunem em grupos para prática de caminhadas no parque e no lago da cidade. 

Cruzamos hoje a província de La Pampa, região argentina com vastas área de terra fértil, que dá lugar ao cultivo de milho e girassol. Há também um pouco de criação de gado mas não parece ser atividade predominante.

Antes de chegarmos à La Pampa, pegamos uma estrada chamada de Conquista do Deserto. São mais de 300 km de reta, onde não há postos de gasolina e uma única árvore. Imagine percorrer essa estrada agradabílissima com temperatura de 40 graus. A moto estava indicando 40,5 graus mas fiquei com a impressão que a sensação térmica deveria ser ainda maior. O vento queimava, para se ter uma ideia. O pneu foi tão penalizado nesse trecho, que até dava para vê-lo sendo reduzido a pó.

Na região de La Pampa, paramos para tirar uma foto que retrata o sofrimento do calor da região. Vejam abaixo, o que fazem as vacas para fugir um pouco do forno argentino.

Amanhã pretendemos cruzar a fronteira com o Brasil. Passaremos a noite em Uruguaiana- RS.






















Visão Garupa


Hoje definitivamente nos despedimos da Patagônia Argentina.

Como iríamos percorrer uma grande distância, levantamos cedo, tomos rapidamente o café da manhã, arrumamos nossas coisas e, pé na estrada.

Saímos de Neuquén (capital da Provincia com mesmo nome) com destino à Junin (cidade turistica localizada na Provincia de Buenos Aires).

Saímos de um setor onde as temperaturas são amenas, para outro que atualmente é considerado como "un horno".

Não sei se comentei nos posts iniciais mas, aqui na Argentina está tendo um forte onde de calor, onde as temperaturas estão extremamente altas e a sensação térmica em alguns desses dias é de 42.ºC.

Então, os noticiários da região resolveram apelidar essa onda como un horno, ou un infierno, rs.

Bem, então fomos enfrentar esse infierno...rs

De fato, todo o caminho foi pecorrido com altas temperaturas. Tanto que, para todos os lugares que olhavamos só víamos o gado da região à sombra ou então a beira de rios, lagos ou arroios.

O calor estava de matar.

Quando chegamos em Junin então... Nossa estavamos derretidos...

E, para piorar sequer conseguimos achar garrafa de água numa lojinha de posto de gasolina. É, a situação estava feia.

A cidade de Junin estava bem quente, mas nos pareceu bem agradável - casas bonitas, parques com muitas pessoas fazendo exercícios ao ar livre - e, o hotel que ficamos até que é bem simpático.

Dá para descansar para enfrentar nosso próximo destino amanhã - Uruguaiana - e, coragem para enfrentar o forte calor da região.



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